O povo reclama, mas não vive sem os umpa lumpas

Bom dia pra você. Bom dia pra nós todos. Viva o ciclo da política!

Um tempo atrás estava eu andando pela rua, quando percebi que estava sendo perseguida. E pra onde eu ia, tudo que eu fazia, com quem eu me relacionava, esta coisa parecia não querer me abandonar.

Eu sempre tinha que alimentar estas coisas senão elas nunca me deixavam em paz. Logo eu vi que estava rodeada por criaturinhas fofinhas e lindinhas, os umpa lumpas. Aquelas criaturas que “trabalham e trabalham” em troca de muito chocolate.

Passaram-se os anos e o número de umpa lumpas só crescia. E eles ficavam cada vez mais acomodados, só trabalhando nos períodos de maior incidência do “cacau”. Então, eles “trabalhavam e trabalhavam” a fim de passar mais um bom tempo sem transpirar, apenas comendo o chocolate.

A quantidade de gente que alimentava estes umpa lumpas só para ter em troca um pouco do chocolate era enorme. Ganhavam o chocolate por um período muito pequeno e, no resto do tempo que esperavam pela próxima safra do “cacau”, ficavam insatisfeitos e apenas reclamavam e reclamavam. E assim seguia o ciclo.

E neste ciclo de ganhar um pouco de chocolate e depois ficar acomodado apenas reclamando pela falta da dádiva do cacau todo mundo ia seguindo sua vida. E o número de umpa lumpas só aumentava. Quando eu percebi, aquelas criaturinhas lindas e fofinhas haviam se tornado uma elite de sanguessugas. E as pessoas iam ficando totalmente alienadas e sem perceber que estavam sendo controladas pelos umpa lumpas.

Então, apareceu uma força superior que tirou vários umpa lumpas do caminho porque se descobriu que eles estavam roubando grande parte do “cacau”. E as pessoas sentiram paz e alívio por um breve tempo. Mas quando a safra do cacau veio com toda força novamente, nos vimos novamente de encontro com aqueles umpa lumpas malditos.

E, pelo que me parece, muitos deles voltaram ao poder e vão continuar alienando mais pessoas pela oferta e procura do cacau.

Meu ônibuuus, Senhoor!

To muito ansiosa nesses dias que antecedem o vestibular. Resolvi escrever este texto pra me descontrair \o/


Passar quase 2 horas dentro de um ônibus (vago, claro. E, de preferência, do lado da janela) leva as pessoas – pelo menos, eu – a refletir sobre muitas coisas. Ficamos inertes dentro dele, mas nossa mente – pelo menos, a minha – fica a mil por hora. Pensando em qual resposta deveria ter dado a uma provocação idiota, pensando em o que mudar no mundo, em o que mudar na minha vida, se eu fiz a escolha correta para o vestibular, o que fazer quando passar no vestibular (darei 10 voltas em círculo? tomarei uma cana muito braba – não, essa eu acho que melhor não), o que fazer pra não ser influenciada negativamente quando entrar na faculdade, etc etc etc.

Às vezes, passar um tempo sentada perto da janela de um ônibus, sentindo aquele ventinho (ou aquele calorzinho), me leva a momentos conflitantes, angustiantes ou alegres por lembrar de coisas engraçadas que aconteceram naquele dia, por exemplo. Ás vezes até dou umas risadas no ônibus e todo mundo olha pra minha cara com uma interrogação na testa.

Acho que um ônibus (vago e com você sentado perto da janela) é uma faca de dois gumes, porque é uma máquina que pode acelerar a ansiedade ou pode deixar as pessoas calmas, de repente. Comigo funciona inconstantemente. Já saí puta de um ônibus como já saí bem aliviada por ter repensado coisas sobre a vida.

Isso leva a outro caso bem distinto que não tem nada a ver com passar um tempo na maquininha bus, a de nós confiarmos em Deus e deixar nossa ansiedade lançada sobre Ele. O Senhor é quem pode tirar, realmente, toda a nossa ansiedade, “basta-nos confiar, sim, nEle confiar. Pois ele nos assiste nas fraquezas...”

O problema é que – pelo menos, eu – ainda não consigo lançar toda a minha ansiedade sobre o Senhor. Eu oro a Ele, pedindo que tal coisa Ele tome a frente, mas depois de 5 min já to me preocupando com a mesma tal coisa. E, eu acho, que o Senhor não quer que a gente viva dentro de um ônibus pra poder, talvez, tirar nossa ansiedade, né?

Jesus é o Senhor!